Depois da partida
de Lisboa, com passagens pelo Campo Militar do Grafanil, pelas matas do rio
Dange, norte de Angola, novamente no Grafanil, onde “festejamos” o 1º. Aniversário,
Nambuangongo, Rio Zenza, partimos para o leste, com paragens em Camgumbe, Canage
e Lucusse, chegámos finalmente, à nossa última etapa, por terras de Angola, no
Lunguebungo.
Fazíamos,
então, proteção à “JAEA”, na construção da estrada Luso-Gago Coutinho, um certo
camarada participava com frequência, com o seu pelotão, na referida proteção, e
quando regressava destas missões só se lhe via os olhos depois de tirar os
óculos, o resto era só pó. Então em vez de se dirigir ao aquartelamento, ia
diretamente para o rio, entrava na água completamente vestido, para uma
primeira lavagem, saía de seguida e esfregava-se com sabão macaco, tanto no
corpo, como no camuflado, até onde alcançava, tudo isto presenciado por outros
camaradas, - que todos os dias rumavam ao rio, para o banho, muitas vezes bi-diário
- mergulhava novamente nas límpidas águas do rio para a lavagem final, desta
maneira, o camarada não necessitava de lavadeira! Escusado será dizer que o rio
ficava completamente poluído.
Depois, “secava”, ora na corda (Foto 1), ora deitado sobre o capim (foto 2).
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